quarta-feira, 11 de abril de 2018

Quimioterapia para Câncer de Intestino Delgado

A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral.

A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.

Quando a quimioterapia é administrada após a cirurgia é denominada tratamento adjuvante. Neste caso, a quimioterapia é realizada para destruir as células cancerígenas remanescentes. Esse tratamento diminui a chance de uma recidiva. A quimioterapia adjuvante é frequentemente administrada para o câncer colorretal, embora não se sabe ainda sua eficácia no tratamento do câncer de intestino delgado.

Os medicamentos frequentemente utilizados no tratamento do câncer de intestino delgado incluem:


  • Capecitabina.
  • 5-fluorouracil.
  • Oxaliplatina.
  • Irinotecano.

O 5-FU muitas vezes é administrado com leucovorina, uma vitamina que potencializa o efeito da medicação.

Como o câncer de intestino delgado é raro, poucos pacientes são tratados com quimioterapia. Isto dificulta saber quais medicamentos são os mais eficazes. Algumas das combinações de fármacos que parecem oferecer melhores resultados incluem:

  • Capecitabina e oxaliplatina (CAPOX).
  • 5-FU e leucovorina com oxaliplatina (FOLFOX).
  • 5-FU e leucovorina com irinotecano (FOLFIRI).

Possíveis Efeitos Colaterais


Os quimioterápicos não só destroem as células cancerosas, mas também danificam algumas células normais, o que pode levar a diversos efeitos colaterais. Esses efeitos dependem do tipo de medicamento utilizado, dose administrada e tempo de tratamento, podendo incluir:

  • Náuseas.
  • Vômitos.
  • Perda de apetite.
  • Perda de cabelo.
  • Feridas na boca.
  • Diarreia.
  • Risco de infecção, pela diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hemorragia ou hematomas, pela diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, pela diminuição dos glóbulos vermelhos.

Síndrome mão-pé. Pode ocorrer durante o tratamento com capecitabina ou 5-FU, que começa como vermelhidão nas mãos e pés, que pode progredir para dor e sensibilidade nas palmas das mãos e plantas dos pés. Não existe tratamento específico, embora alguns cremes possam ajudar. Estes sintomas melhoram gradualmente quando a dose é diminuída ou o tratamento interrompido.

Neuropatia. É um efeito colateral comum da oxaliplatina. Os sintomas incluem dormência, formigamento e dor nas mãos e pés. Também pode provocar sensibilidade intensa a quente e frio na garganta e esôfago. Isso pode provocar dor ao engolir líquidos.

Diarreia. É um efeito colateral comum de muitos medicamentos, mas pode ser pior com o irinotecano. Esse efeito deve ser tratado imediatamente para evitar a desidratação.

A maioria dos efeitos colaterais é temporária e cessam após o término do tratamento. Mas os medicamentos quimioterápicos podem causar alguns efeitos de longa duração ou mesmo de forma permanente. Converse com seu médico sobre as medicações que serão utilizadas e os possíveis efeitos que você possa ter.

Quimioterapia para Câncer de Pele Melanoma

Quimioterapia é o uso de drogas para matar as células cancerosas. A quimioterapia sistêmica é administrada por via venosa, tendo como alvo as células cancerosas do corpo. No caso de melanoma, a quimioterapia é geralmente usada para o controle da doença avançada.

A quimioterapia pode ser utilizada para tratar o melanoma avançado, mas não é frequentemente administrada como o primeiro tratamento desde que as novas formas de imunoterapia e terapia alvo estão disponíveis. A químio geralmente não é tão eficaz para o melanoma como para alguns outros tipos de câncer, mas pode aliviar os sintomas ou aumentar a sobrevida de alguns pacientes.

Vários medicamentos  quimioterápicos podem ser utilizados no tratamento do câncer de pele melanoma:


  • Dacarbazina.
  • Temozolomida.
  • Nab-paclitaxel.
  • Paclitaxel.
  • Cisplatina.
  • Carboplatina.
  • Vinblastina.

Alguns destes medicamentos são administrados isoladamente, enquanto outros são frequentemente combinados com outros fármacos. Não está claro se o uso de combinações de determinados medicamentos é mais útil do que usar um único medicamento, mas pode aumentar os efeitos colaterais.

Alguns estudos sugerem que a combinação de medicamentos quimioterápicos com outros usados em imunoterapia, como o interferon-alfa ou interleucina-2, possa ser mais eficaz do que apenas o uso de uma única droga de quimioterapia, embora não seja claro se isso aumenta a sobrevida. Este tipo de tratamento também é chamado bioquimioterapia ou quimioimunoterapia.

A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.

Perfusão Isolada de Membro. É um tipo de quimioterapia utilizada, ocasionalmente, para tratar melanomas avançados confinados a um braço ou a uma perna. Ela é realizada durante um procedimento cirúrgico. O fluxo de sangue do braço ou perna é isolado e uma dose elevada de quimioterapia é injetada diretamente no membro afetado num curto período de tempo. Este procedimento implica na colocação de um cateter na artéria que envia sangue para o membro, e um segundo cateter é colocado na veia que drena sangue a partir dele. Um torniquete é acionado em torno do membro para garantir que a quimioterapia não irá para o resto do corpo.

Possíveis Efeitos Colaterais


As drogas quimioterápicas atacam as células que se dividem rapidamente, por isso são utilizadas no tratamento do câncer. Entretanto, outras células do corpo, como as da medula óssea, revestimento da boca e dos intestinos, e os folículos pilosos, também se dividem rapidamente, por isso são também susceptíveis de ser afetadas pela quimioterapia, levando a alguns efeitos colaterais.

Os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do paciente, dos medicamentos utilizados, da dose administrada e do tempo de tratamento, e incluem:

  • Perda de cabelo.
  • Inflamação na boca.
  • Perda de apetite.
  • Náuseas.
  • Vômitos.
  • Diarreia ou constipação.
  • Aumento do risco de infecção.
  • Hemorragias e hematomas.
  • Fadiga.
  • Neuropatia.

A maioria destes efeitos colaterais é de curto prazo e geralmente tendem a desaparecer ao término do tratamento. No entanto, mantenha o médico informado sobre qualquer sintoma, pois a maioria desses efeitos pode ser manejada de forma eficaz.

Alterações Menstruais e Problemas de Fertilidade

Para as mulheres mais jovens, as alterações menstruais são um efeito colateral comum da quimioterapia. A menopausa precoce e a infertilidade podem ocorrer e podem ser permanentes. Quanto mais velha for a mulher, no momento da químio, mais provável que ela chegará à menopausa ou se tornará infértil. Mesmo que a menstruação tenha parado durante a químio, você ainda pode engravidar. Ficar grávida durante a quimioterapia pode levar a defeitos congênitos e interferir no tratamento. Se você está na pré-menopausa antes do tratamento e é sexualmente ativa, é importante discutir o controle da natalidade com seu médico. Para as mulheres com câncer de mama receptor de hormônio positivo, alguns tipos de controle de natalidade hormonal não são uma boa opção, por isso é importante conversar com o oncologista ou ginecologista para saber as melhores opções. Se você pensa em engravidar após o tratamento do câncer de mama, converse com seu médico antes de iniciar o tratamento.

Quimioterapia para o Câncer de Mama

Quimioterapia é o tratamento com medicamentos para destruir o câncer, que podem ser administrados por via intravenosa (injeção numa veia) ou por via oral. A quimioterapia sistêmica é administrada na corrente sanguínea para poder atingir as células cancerígenas em todo o corpo.

Existem várias situações em que a quimioterapia pode ser indicada:


  • Quimioterapia Adjuvante. É administrada após a cirurgia para destruir as células cancerígenas remanescentes do procedimento cirúrgico ou mesmo disseminadas pelos exames de imagem. A químio adjuvante pode reduzir o risco da recidiva.

  • Quimioterapia Neoadjuvante. É administrada antes da cirurgia para tentar reduzir o tamanho do tumor de modo que ele possa ser retirado com uma cirurgia menos extensa. Em função disso, a químio neoadjuvante é frequentemente usada para tratar cânceres localmente avançados. Além disso, administrar a químio antes do tumor ser removido, dá para prever como o tumor responde ao tratamento. Se o primeiro esquema de medicamentos quimioterápicos não reduzir o tumor, o médico saberá que outras drogas serão necessárias.

  • Quimioterapia para Doença Metastática. A químio pode ser usada como tratamento principal para a doença disseminada.

Administração da Quimioterapia

Na maioria dos casos, em especial no tratamento adjuvante e neoadjuvante, a quimioterapia é mais eficaz quando combinações de dois ou mais medicamentos são utilizados. Muitas combinações estão em uso no momento, mas, ainda não está clara qual combinação é a melhor.

Os medicamentos mais comuns utilizados para a quimioterapia adjuvante e neoadjuvante incluem:

  • Antraciclinas, como doxorrubicina e epirrubicina.
  • Taxanos, como paclitaxel e docetaxel.
  • 5-fluorouracilo.
  • Ciclofosfamida.
  • Carboplatina.

Na maioria das vezes, são usadas combinações de dois ou três desses medicamentos.

Quimioterapia para Câncer de Mama Avançado


Os medicamentos quimioterápicos úteis no tratamento do câncer de mama avançado incluem:

  • Docetaxel.
  • Paclitaxel.
  • Agentes da platina (cisplatina, carboplatina).
  • Vinorelbina.
  • Capecitabina.
  • Doxorrubicina.
  • Gemcitabina.
  • Mitoxantrona.
  • Ixabepilona.
  • Eribulin.

Embora as combinações de medicamentos sejam muitas vezes usadas para tratar o câncer de mama inicial, o câncer de mama avançado é mais frequentemente tratado com quimioterapia. Ainda assim, algumas combinações, como carboplatina ou cisplatina mais gemcitabina, são comumente usadas para tratar o câncer de mama avançado.

Para os tumores HER2+, um ou mais medicamentos específicos que tenham como alvo a proteína HER2 podem ser administrados junto com a quimioterapia.

Os medicamentos quimioterápicos para câncer de mama são geralmente administrados via intravenosa, o que pode ser feito em consultório médico, clínica ou em ambiente hospitalar.

A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.

Possíveis Efeitos Colaterais

Os medicamentos quimioterápicos podem provocar efeitos colaterais. Estes efeitos dependem do tipo e da dose dos medicamentos administrados e do tempo de tratamento. Estes efeitos colaterais podem incluir:

  • Perda de cabelo.
  • Alterações nas unhas.
  • Feridas na boca.
  • Perda ou aumento da apetite.
  • Náuseas e vômitos.
  • Diarreia.
  • Infecção, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hematomas ou hemorragias, devido a diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.

Esses efeitos colaterais geralmente desaparecem após o término do tratamento. Muitas vezes, existem maneiras de diminuir esses efeitos colaterais. Por exemplo, podem ser administrados medicamentos para prevenir ou reduzir as náuseas e vômitos.

Entretanto, alguns medicamentos também podem provocar outros efeitos colaterais. Converse com seu médico para saber como gerenciar os efeitos possíveis devidos aos medicamentos específicos que você está recebendo.

Neuropatia. Muitos medicamentos usados no tratamento do câncer de mama, incluindo os taxanos, agentes de platina, vinorelbina, erubulina e ixabepilona, ​​podem danificar nervos do cérebro e da medula espinhal, o que pode provocar sintomas como formigamento, sensibilidade ao frio ou ao calor ou fraqueza principalmente nas mãos e nos pés. Na maioria dos casos, isso desaparece com o término do tratamento.

Síndrome Mão-Pé. Certos medicamentos quimioterápicos, como a capecitabina e a doxorrubicina podem provocar irritação nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Isso é denominado síndrome mão-pé. Os primeiros sintomas incluem dormência, formigamento e vermelhidão. Se piorar, as mãos e os pés podem inchar, provocando desconforto ​​ou até dor. Não existe um tratamento específico, embora alguns cremes possam ajudar. A melhor maneira de prevenir essa síndrome é informar o médico assim que os sintomas iniciais aparecem, para que a dose de medicamento possa ser alterada.

Chemo Brain ou Nevoeiro Quimioterápico. Muitas mulheres tratadas contra o câncer de mama relatam problemas de concentração e memória, que podem durar muito tempo. Embora muitas mulheres associem isso à quimioterapia, observou-se esse efeito também em mulheres que não fizeram químio como parte do tratamento. Alguns estudos mostraram que o nevoeiro quimioterápico é um efeito colateral do tratamento, e seus sintomas geralmente duram alguns anos.

Fadiga. A fadiga é outro efeito colateral comum da quimioterapia, que pode durar alguns anos. Muitas vezes, pode ser controlada, por isso é importante avisar o médico assim que os sintomas aparecem para que ela possa prescrever medicamentos que ajudem a gerenciar os efeitos provocados pela fadiga.

Problemas Cardíacos. A doxorrubicina, epirrubicina e alguns outros medicamentos quimioterápicos podem provocar problemas cardíacos o que se denomina cardiomiopatia. O risco é maior se o medicamento for usado por um longo período de tempo ou em altas doses. A maioria dos médicos acompanhará a função cardíaca com um ecocardiograma antes de iniciar o uso desses medicamentos. Eles também controlaram as doses, observaram os sintomas dos problemas cardíacos e poderão repetir os exames cardíacos durante o tratamento. Se a função cardíaca se altera, o tratamento com esses medicamentos é interrompido. Entretanto, em algumas mulheres, os sinais podem não aparecer até meses ou anos após o tratamento terminar.

Aumento do Risco de Leucemia. Muito raramente, determinados medicamentos quimioterápicos podem provocar doenças como a síndrome mielodisplásica ou a leucemia mieloide aguda. Quando isso acontece, geralmente é cerca de 10 anos após o tratamento. Para a maioria das mulheres, os benefícios da quimioterapia superam os riscos desta complicação rara.

Xeloda, remédio para Câncer

Xeloda é indicado para o tratamento de câncer de mama, câncer de cólon e reto (que são partes do intestino grosso) e câncer gástrico nas seguintes condições

Câncer de mama:

  • Xeloda em combinação com docetaxel é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama com metástases (focos de células cancerosas distantes do foco primário), após falha da quimioterapia com antraciclina.
  • Xeloda como tratamento único é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama com metástases que não tenham apresentado resposta satisfatória a regimes de quimioterapia com paclitaxel e antraciclina ou para pacientes com resistência a paclitaxel e que não possam receber antraciclina, como pacientes que receberam doses cumulativas de 400 mg/m2 de doxorrubicina ou equivalente. Define-se resistência como progressão da doença na vigência do tratamento, com ou sem resposta inicial, ou recorrência em até 6 meses do término do tratamento adjuvante com antraciclina ou regimes com antraciclina.

Câncer colorretal:

  • Xeloda é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal.
  • Xeloda é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de colorretal com metástases.
  • Xeloda combinado com oxaliplatina ou combinado com oxilaplatina e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha de câncer colorretal metastático.
  • Xeloda também pode ser combinado com oxaliplatina para o tratamento de segunda linha do câncer colorretal metastático em pacientes previamente tratados com irinotecano em combinação com um regime de fluoropirimidina como terapia de primeira linha.

Câncer gástrico:

  • Xeloda é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer gástrico em estágio avançado, desde que associado com compostos de platina, como a cisplatina ou oxaliplatina.

Como o Xeloda funcina?


Xeloda contém a substância ativa capecitabina que interrompe o crescimento das células tumorais ou cancerígenas (agente citostástico).
Você não deve tomar Xeloda caso apresente alergia conhecida a qualquer um de seus componentes ou medicamentos à base de fluoropirimidinas e fluoruracila.
Você não poderá tomar Xeloda se for portador de deficiência de uma enzima chamada diidropirimidina desidrogenase.
Xeloda não deve ser administrado em conjunto com medicamentos como sorivudina e seus análogos ou com brivudina (medicamentos utilizados para o tratamento de herpes e catapora).
Este medicamento é contraindicado para pessoas que apresentem insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30 mL/min).
Se existirem contraindicações para qualquer um dos agentes em combinação, o agente não deve ser utilizado.

Quimioterapia paliativa reduz a qualidade de vida em pacientes com câncer

Determinar os melhores tratamentos para pacientes com câncer em estágio terminal é muito difícil, com pouca evidência clínica para orientar as tomadas de decisões. A quimioterapia tem sido utilizada para fins paliativos em pacientes com doença metastática que tiveram progressão da doença em regimes quimioterápicos anteriores, mas há variações significativas em seus usos no final da vida (Ann Oncol 2015 Jul;26(7):1440). Embora se tenha demonstrado que o início precoce dos cuidados paliativos melhora a sobrevida e a qualidade de vida em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (N Engl J Med 2010 Aug 19;363(8):733), a quimioterapia paliativa no último mês de vida tem sido associada a aumentos dos riscos de tratamento médico intensivo e morte em uma unidade de terapia intensiva (Ann Oncol 2011 Nov;22(11):2375, BMJ 2014 Mar 4;348:g1219). No entanto, permanecem muitas incertezas com relação aos resultados sobre a qualidade de vida em pacientes que recebem quimioterapia perto do final da vida.

Um recente estudo prospectivo de coorte acompanhou 621 pacientes com câncer metastático progressivo em estágio terminal após pelo menos um regime de quimioterapia. Todos os pacientes tinham uma expectativa de vida ≤ 6 meses com base nas estimativas do médico. Os cânceres mais comuns neste estudo foram de pulmão, mama, cólon, pâncreas e outros tipos de câncer gastrointestinal, que juntos representaram aproximadamente 70% de todos os cânceres. Durante o estudo, 384 pacientes morreram. A análise incluiu 312 pacientes (81,3%) que não estavam participando de ensaios clínicos mas tinham dados completos. Destes 312 pacientes, 50,6% receberam quimioterapia paliativa no início do estudo e a distribuição das pontuações de funcionalidade (PS) de acordo com o escore do grupo ECOG incluíram 39,1% com bom desempenho (PS 1), 37,2% com desempenho moderado (PS 2) e 18,6% com mau desempenho (PS 3). Os pacientes que receberam quimioterapia foram significativamente mais jovens (p <0 0="" 2="" 95="" a="" ap="" apresentaram="" associa="" associado="" atrav="" avaliada="" baixo.="" basal="" boa="" br="" cada="" com="" comparando="" cuidador="" cuidados="" de="" desempenho="" do="" durante="" e="" entanto="" entre="" entrevistas="" estado="" falecimento.="" foi="" funcional="" funcionalidade="" houve="" ic="" informado="" ltima="" m="" mais="" mediana="" melhor="" moderado="" mortalidade.="" morte="" n="" na="" no="" o-uso="" o="" odds="" os="" ou="" p="" paciente="" pacientes="" para="" proximamente="" qualidade="" quimioterapia="" ratio="" realizadas="" redu="" s="" semana="" semanas="" significativa="" sobre="" tamb="" uma="" uso="" vida="">
Para os pacientes com baixo desempenho de acordo com a escala ECOG, este estudo não encontrou associação entre quimioterapia paliativa e qualidade de vida, concordando com estudos anteriores. Surpreendentemente, para os pacientes com bom desempenho, a quimioterapia paliativa foi associada com uma redução da qualidade de vida proximamente à morte. Esta é a população com maior probabilidade de receber quimioterapia paliativa e para a qual se pensa que esta intervenção pode proporcionar o maior benefício. A quimioterapia paliativa também não foi associada a melhora na sobrevida, mas o estudo foi insuficiente para detectar diferenças quanto a este desfecho. Em geral, os resultados deste estudo sugerem que, para todos os pacientes com câncer em estágio terminal e uma expectativa de vida estimada em ≤ 6 meses, a quimioterapia paliativa pode impactar negativamente a qualidade de vida ou, na melhor das hipóteses, não oferecer nenhum benefício.

Quimioterapia e a cobertura pelo plano de saúde

O tratamento de câncer é sempre um motivo de litígio entre beneficiários e operadoras. Procedimentos indicados pelos médicos nem sempre são cobertos, de boa vontade, pelos planos.
É o que acontece também com a quimioterapia, em que, em determinados casos, há alegação de não cobertura do plano de saúde. No presente texto, tratamos sobre essa questão!

Quimioterapia ambulatorial ou domiciliar tem cobertura?

Conforme disposição da Lei n.º 9.656/1998, os planos de saúde, respeitadas as exigências mínimas (carência, tipo de plano), devem cobrir obrigatoriamente as doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde.
O câncer é uma doença de cobertura obrigatória nos planos de saúde. Essa cobertura, porém, é feita nos limites do plano contratado, conforme explica o artigo 12 da referida lei:
  • Quando incluir atendimento ambulatorial: cobertura de tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento e adjuvantes;
  • Quando incluir internação hospitalar: cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões e sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar.
Observação: no plano hospitalar (que só cobre procedimentos feitos em internações), a cobertura de exames para acompanhar a evolução pós-internação ou cirurgia é obrigatória.
O interessado deve ficar atento ao escolher um plano de saúde, já que a escolha interfere em sua abrangência (pode ou não incluir tratamento domiciliar).
Em outras palavras, se o plano for ambulatorial (cobre exames por exemplo) e houver pedido médico para um medicamento de uso domiciliar, a cobertura é obrigatória.

Tratamento quimioterápico prescrito pelo médico tem cobertura obrigatória

Um tratamento de saúde de uma doença de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, desde que prescrito pelo médico, deverá ser fornecido pelo plano, mesmo que não esteja no rol da ANS.
A quimioterapia oncológica ambulatorial é um desses tratamentos em que basta a prescrição médica. De acordo com a ANS, este tipo de quimioterapia é “aquela baseada na administração de medicamentos para tratamento do câncer, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento”.
Destaca-se ainda que, conforme a agência, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a fornecer aos pacientes com câncer medicamentos para controle dos efeitos colaterais e adjuvantes relacionados ao tratamento quimioterápico oral ou venoso, de uso domiciliar.

Sarcomicina

Metabolito proveniente de um antibiótico extraído do Streptomyces erythrochromogenes que tem atividade inibidora do crescimento de certos tumores.

A sarcomicina é formada por duas funções: uma cetona cíclica de de 5 carbonos e uma função ácido carboxílico de 1 carbono, portanto sua fórmula não pode ser outra que não seja:
C6O3H8.  


a molécula da sarcomicina é um ciclo de cinco carbonos com simples ligações entre os carbonos e em tres carbonos seguidos desse anel vão ligados: um O através de uma ligação dupla (um grupo cetona)
um CH2 através de uma dupla ligação um grupo ácido carboxílico - COOH

fazendo essa molécula você pode ver que a fórmula molecular da sarcomicina é: C7H8O3
 

Diferenças entre a quimioterapia vermelha e branca

Revelaremos os Mitos e Verdades sobre a quimioterapia vermelha e branca… 

Quando recebi o meu pacote de tratamento pós mastectomia, ainda na Alemanha, sabia que teria que fazer 16 ciclos de quimioterapia, sendo 4 ciclos a cada 21 dias com duas drogas diferentes (AC) e 12 ciclos semanais com outro tipo de droga (T).
Chegando no Brasil, o meu oncologista manteve o mesmo protocolo. E ao observar o tratamento das minhas amigas do peito, vi que esses ciclos são bem comuns por aqui também.
Terminei os 4 primeiros da quimioterapia vermelha, como comumente chamamos, justamente pela cor, e hoje começo a quimioterapia branca.
Mas a pergunta que não quer calar é:

Qual a diferença entre a  quimioterapia vermelha e  branca?  


Fiz quatro ciclos da vermelha e hoje começo a quimioterapia branca. Mas afinal, Quais os efeitos colaterais da quimioterapia vermelha e branca?

Quimioterapia vermelha

No meu protocolo constou de doxorrubicina (Adriamicina), medicação intravenosa de cor vermelha e ciclofosfamida (cytoxan), essa segunda é a responsável pelas indesejáveis náuseas.
Essas duas drogas combinadas são comumente administradas para o câncer de mama.
Não consegui fazer os ciclos com intervalo de 21 dias. Sempre que fazia o exame de sangue para saber se seria liberada ou não para a próxima quimio, tinha algum problema no meu sangue…
as plaquetas, neutrofilos, basófilos ou qualquer outra bagaça estava baixa.
Engraçado que eu sempre me sentia ótima! Mas quando recebia os resultados dos exames, percebia o quanto estava anêmica e/ou debilitada.
No começo ficava chateada e até mesmo frustrada com os resultados dos exames, pois estou me alimentando direitinho, tudo orgânico, balanceado, com acompanhamento da nutricionista…
Até que um dia o meu médico percebendo o quanto fiquei arrasada por ter que adiar a quimioterapia por mais uma semana, me explicou que 21 dias é o mínimo que o corpo precisa para se recuperar do baque da quimio.  E  cada organismo tem o seu processo de reabilitação e o seu tempo.
E que pelo menos eu não estava passando mal, estava tendo mais qualidade de vida que muitas outras pacientes dele. Então relaxei, fazer o que se o meu corpo é mais lentinho, não é?
O fato é que os meus ciclos de quimioterapia vermelha foram de 28 em 28 dias. O que atrasou o tratamento em um mês. Parece pouco, mas só quem está no processo sabe o quanto cada dia faz diferença! Mas o importante é seguir adiante!

Quimioterapia branca

Agora, vou iniciar  um novo ciclo: Taxol é  uma droga usada para tratar uma variedade de canceres: pulmão, ovário, mama, cabeça, pescoço, bexiga, próstata e câncer de esôfago, juntamente com Sarcoma de Kaposi.
COMO SE USA:
Na sua forma pura, Taxol é um pó branco. Para a quimioterapia, a droga é fornecida sob a forma de um líquido que deve ser injetada ou infundida em pacientes.
TEMPO DE INFUSÃO:
3 horas. Muitos pacientes também têm reações alérgicas, por isso é comum de prescrever medicamentos para evitar isso quando Taxol é administrada. Os famosos corticoides!  No meu caso tomo esses anti-alérgicos antes do taxol. É o que eles chamam de pré-quimioterapia
Pesquisei um pouco dos efeitos colaterais da quimio branca, mas são tantos, que não vou nem listar… Tenho aprendido que essas coisas são iguais  bula de remédio: melhor não ler!
Até porque os efeitos colaterais da quimioterapia são tão pessoais, tem gente que passa tão mal, tem gente que leva na boa…
Dizer que é bom, claro que não é! Mas acho que consegui administrar bem os efeitos da quimioterapia vermelha.
A primeira vez é sempre um baque para o organismo, acho que nosso corpo não está acostumado com a droga e o medo também influencia bastante.

Sexo na quimioterapia


Sexo está proibido, Sim, é fundamental respeitar eventuais limites do corpo. E nem sempre a disposição para transar se mantém. Dito isso, não há uma contraindicação formal para todos os casos. É importante destacar que um eventual impedimento durante a quimioterapia não significa que os parceiros estão proibidos de buscar intimidade e trocar afeto.

Vamos agora a um ponto importante: mulheres diagnosticadas com câncer não devem estar grávidas ao iniciar o tratamento e precisam adotar métodos contraceptivos eficazes. Existe uma preocupação com o risco de que os medicamentos interfiram com o desenvolvimento do embrião, especialmente durante o primeiro trimestre da gestação.

Dicas sobre a quimioterapia e o câncer

De tão mal falada, a quimioterapia parece mais uma vilã do que um tratamento contra o câncer. Não se engane: apesar de realmente acarretar efeitos colaterais bastante incômodos em certos casos, essa estratégia salva muitas vidas. Um levantamento de 2012 do Instituto Nacional de Câncer, por exemplo, indica que mais de 70% do orçamento brasileiro para tratar essa doença foi destinado a custear esses fármacos.
Para contextualizar à população qual o real impacto dos quimioterápicos — que inclusive evoluíram bastante ao longo das décadas —, médicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc) listaram mitos bastante disseminados sobre o assunto. “A generalização de sintomas que nem sempre acontecem tem consequências negativas. Muitos pacientes sofrem antecipadamente com perdas que talvez nem ocorram”, comenta o oncologista Claudio Ferrari, secretário de comunicação da Sboc.
SAÚDE elencou as questões apontadas pelos especialistas e o que de fato é verdade em cada situação. Confira:

1. Meu cabelo sempre vai cair

A queda dos fios, ou alopecia, depende fundamentalmente do tipo de medicamento. Sim, existem vários tipos de quimioterápicos, cada um com suas indicações — nem toda químio provoca esse efeito adverso. Fora que a intensidade da queda de cabelo também varia. E, mesmo nos pacientes que ficam completamente carecas, os fios voltarão a nascer com o tempo.
Mais recentemente, uma touca térmica que resfria o couro cabeludo durante a infusão do medicamento ganhou destaque. A queda na temperatura diminui a concentração dos fármacos nas raízes, o que chega a prevenir a encrenca em parte dos casos. Entretanto, o Sistema Único de Saúde não oferece a tecnologia.
 

2. Terei náuseas e vômitos diariamente

Esses são efeitos adversos cada vez menos frequentes durante o tratamento do câncer. Eles dependem de uma série de fatores — de novo, o mais importante é a medicação que será empregada.
A sensibilidade de cada indivíduo é outro elemento importante. Gente que resiste menos a situações do cotidiano que podem ser associadas à regurgitação teriam um maior risco de ficar muito enjoadas durante o tratamento.
Atualmente, os médicos possuem uma série de drogas eficazes para debelar esses sintomas. E o paciente também pode contribuir ao tomar cuidados específicos na dieta. Por exemplo: aposte em alimentos e bebidas de fácil digestão.

3. Sexo está proibido

Sim, é fundamental respeitar eventuais limites do corpo. E nem sempre a disposição para transar se mantém. Dito isso, não há uma contraindicação formal para todos os casos. É importante destacar que um eventual impedimento durante a quimioterapia não significa que os parceiros estão proibidos de buscar intimidade e trocar afeto.
Vamos agora a um ponto importante: mulheres diagnosticadas com câncer não devem estar grávidas ao iniciar o tratamento e precisam adotar métodos contraceptivos eficazes. Existe uma preocupação com o risco de que os medicamentos interfiram com o desenvolvimento do embrião, especialmente durante o primeiro trimestre da gestação.

4. Não posso brincar com meus animais

A companhia dos pets às vezes é importantíssima para atenuar o estresse e melhorar a autoestima. É claro que, em casos específicos, o afastamento temporário se torna necessário por causa de baixas no sistema imunológico do organismo. Do contrário, os bichos são até aliados.

5. Salão de beleza, nunca mais

O paciente não precisa abrir mão de sua vaidade, especialmente se essa prática ajudá-lo a se sentir melhor. Mas, ao longo do tratamento, é recomendável evitar a retirada de cutículas por causa do risco de inflamações e infecções severas. Em relação ao uso de tinturas, inexistem contraindicações, desde que não causem irritação ou alergia.

6. Vou me isolar durante o tratamento

Na maioria dos casos isso não é necessário. O isolamento é indicado em situações especiais, como quando as terapias comprometem os glóbulos brancos, responsáveis por nos proteger de infecções. Aí realmente é bom evitar grandes aglomerações.

7. O tratamento deixa as pessoas inférteis

É verdade que, não raro, o procedimento mais adequado contra a doença aumenta o risco de esterilização. Porém, mesmo nessas situações, há diferentes técnicas laboratoriais para preservar a fertilidade tanto do homem como da mulher. O congelamento de esperma, óvulos ou embriões é uma alternativa.